terça-feira, 13 de abril de 2010

U.S. Department of Energy

U.S. Department of Energy Convenes City Leaders from 25 Markets for Solar America Cities 3rd Annual Meeting


April 13, 2010

The U.S. Department Energy (DOE) today announced the commencement of the 3rd Annual Solar America Cities Meeting, which is being held in Salt Lake City, Utah, one of DOE's Solar America Cities.


Through its Solar America Cities program, DOE has formed strategic partnerships with 25 cities across the nation. These federal-city partnerships are intended to accelerate the adoption of solar technology by engaging city governments because they are significant users of electricity, regulatory entities, and key intermediaries to other stakeholders within their jurisdiction. As the nation's centers of electricity consumption, cities are uniquely positioned to reduce global climate change, strengthen America's energy independence, and support the transition to a clean energy economy by converting to solar energy sources.


U.S. Department of Energy Convenes City Leaders from 25 Markets for Solar America Cities 3rd Annual Meeting


April 13, 2010

The U.S. Department Energy (DOE) today announced the commencement of the 3rd Annual Solar America Cities Meeting, which is being held in Salt Lake City, Utah, one of DOE's Solar America Cities.


Through its Solar America Cities program, DOE has formed strategic partnerships with 25 cities across the nation. These federal-city partnerships are intended to accelerate the adoption of solar technology by engaging city governments because they are significant users of electricity, regulatory entities, and key intermediaries to other stakeholders within their jurisdiction. As the nation's centers of electricity consumption, cities are uniquely positioned to reduce global climate change, strengthen America's energy independence, and support the transition to a clean energy economy by converting to solar energy sources.

At the Solar America Cities Meeting, over 150 local government leaders and national solar experts will collaborate, sharing best practices and innovative ideas for advancing solar energy in communities across the nation. This format will encourage cities to learn from each other in order to replicate those practices that have been most successful and to look for new opportunities to accelerate the market adoption of solar technologies. The meeting will feature educational sessions addressing new solar financing models including community solar and property assessed financing, solar job training, solar permitting and codes, and progress made over the past year in each of the 25 Solar America Cities. Featured speakers will include Cyrus Wadia of the White House Office of Science and Technology Policy, Christopher Flavin of the Worldwatch Institute, Utah's Governor Gary R. Herbert, Salt Lake City Mayor Ralph Becker, and Salt Lake County Mayor Peter Corroon.


The 25 participating Solar America Cities are: Ann Arbor, Michigan; Austin, Texas; Berkeley, California; Boston, Massachusetts; Denver, Colorado; Houston, Texas; Knoxville, Tennessee; Madison, Wisconsin; Milwaukee, Wisconsin; Minneapolis-St. Paul, Minnesota; New Orleans, Louisiana; New York, New York; Orlando, Florida; Philadelphia, Pennsylvania; Pittsburgh, Pennsylvania; Portland, Oregon; Sacramento, California; Salt Lake City, Utah; San Antonio, Texas; San Diego, California; San Francisco, California; San Jose, California; Santa Rosa, California; Seattle, Washington; and Tucson, Arizona.


The goal of the Solar America Cities program is to increase the use and integration of solar energy in communities across the U.S. This effort supports DOE's goal of generating 10-15% of the nation's energy from solar sources by 2030.

For more information, see the Solar America Cities Web site.

http://www.solaramericacities.energy.gov/

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Avaliação de riscos técnicos nos serviços essenciais

Risco técnico e as agências


A relação entre usuário de serviços públicos, as concessionárias e os poderes concedentes tem sido prejudicada pela falta de visão enérgica e perspicaz do cidadão comum sobre o produto que lhe é oferecido. Nosso povo ainda vive na crença do paternalismo de Estado ou de algum político amigo ou ainda, simplesmente, sem consciência de padrões adequados que paga e deveria receber.

O processo de privatização de concessionárias de serviços públicos separou algumas atividades do Estado, ainda que, em muitos casos, as empresas continuem sob controle acionário de fundações de estatais, ou seja, indiretamente do Governo.

Com a Constituição Federal de 1988 e após sua proclamação alguns instrumentos de defesa apareceram com mais força, destacando-se o PROCON, o Ministério Público, Código do Consumidor e outros assim como algumas ONGs dedicadas à defesa do cidadão comum e de empresas contra abusos das concessionárias e, para essas delegadas, contra eventuais radicalismos do Poder Concedente.

Lamentavelmente as agências reguladoras encontram dificuldades para se estruturarem e, obviamente, precisam de tempo, treinamento e ferramentas abundantes e poderosas para exercerem suas funções.

A situação é mais delicada quando se trata da avaliação de riscos de Engenharia (projeto, especificação, construção, operação assim como avaliação da aplicação de normas técnicas e uso de técnicas e procedimentos determinados por exigência dos contratos de concessão).

Temos observado uma ênfase quase radical, dependendo da unidade (município, estado ou União), nas questões tarifárias e ambientais, desprezando-se a qualidade, a confiabilidade, o conforto, a oportunidade de se oferecer serviços e produtos de acordo com as necessidades do cidadão, comunidades, cidades e empresas.

A ênfase nas tarifas e a colocação de outros atributos em segundo plano são compreensíveis diante das dificuldades econômicas que o Brasil enfrentou (inflação, dívidas, insegurança institucional). Felizmente nosso povo começa a viver em melhores condições, podendo querer qualidade na medida de sua capacidade e desejos de vida.

Assim sendo uma nova disciplina pode ser criada para formação de nossos profissionais de agências reguladoras, a avaliação de risco técnico, algo que também se aplica muito bem às seguradoras e às próprias concessionárias.

Sempre lembrando a relação custo versus benefícios, imaginamos que a preparação desses profissionais começaria pelas noções (tão profundas quanto possíveis) de cálculos e técnicas estatísticas, probabilidade e confiabilidade. Nessas ciências, além das teorias matemáticas, será necessário ensinar aos treinandos a malícia industrial, os riscos da competição extrema, uso adequado de instrumentos de ensaios, medição e calibração, propagação de erros, especificação de instrumentação, formatação e composição de equipes de projeto, construção, comissionamento, manutenção e operação, enfim, em torno da Matemática e da boa Engenharia de que maneira poderemos ter alguma certeza de que o usuário final da concessionária terá o produto que paga.

A utilização de computadores e softwares sofisticados criou mais uma ilusão em potencial, a certeza dos números com muitos dígitos em cima de bancos de dados nem sempre coerentes com a precisão anunciada. Com o máximo de urgência impõe-se educar o analista e usuário de estatísticas e CPDs que sua base de dados pode estar errada, saber com que precisão poderá se manifestar, como poder fazer declarações ajustadas à qualidade das informações e instrumentos de cálculo que usar.

Note-se que a responsabilidade das empresas, que assumem serviços essenciais, é enorme; além da característica “serviço essencial” algumas delas se obrigam a construir e operar instalações com potencial para acidentes catastróficos ao meio ambiente e ao ser humano. Se essas concessionárias assumem riscos e qual é a dimensão desses desafios, para as agências reguladoras o desafio é maior ainda, pois nelas o povo deposita formalmente a responsabilidade da avaliação dessas empresas (privadas ou estatais).

O crescimento do Brasil multiplica instalações e concessionárias de forma acelerada, ampliando substancialmente a necessidade de maior estrutura de regulação e fiscalização. Não interessa à comunidade, que perde, ganhar simplesmente uma compensação, o ideal é evitar acidentes, prejuízos e constrangimentos com efeitos, muitas vezes, irreversíveis.

É correto também pensar que os executivos de empresas prestadoras de serviços essenciais não têm interesse em assumirem riscos excessivos. Felizmente o Poder Judiciário evolui e leis mais severas poderão acontecer, cobrando responsabilidades que custarão muito caro aos que estiverem no comando de atividades faltosas. Lamentavelmente as tragédias acontecem, mas estimulando legisladores, o Poder Judiciário e o próprio cidadão a cobrar, mais e mais, seus direitos e a exigir punição dos maus gerentes.

As agências, bem formadas e equipadas, serão instrumentos de ações e comportamentos preventivos, condição tranqüilizadora a acionistas, clientes finais e atores intermediários.

Nosso desafio é, pois, formar cultura e profissionais preparados para o desafio de garantir ao nosso povo um ambiente seguro e justo.



Cascaes

2.4.2010