sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Una opinião

Soja, carne bovina e minério de ferro estão na liderança das exportações brasileiras. E, mais recentemente, as Havaianas (que aqui são baratas, mas nos EUA e nos países da Europa são comercializadas a preços consideravelmente mais altos), bem como os ônibus da Marcopolo e os aviões da Embraer.



Isso mais ou menos pára por aqui! A realidade é que para exportar é preciso inovar e o Brasil ainda está para trás em matéria de inovação.



É certo que os brasileiros sempre foram criativos (até como uma questão de sobrevivência em um país onde nem tudo funciona do jeito que deveria, e que ainda possui enormes entraves burocráticos, por todos os cantos).





Acontece que criatividade não significa inovação!



Para que se obtenha sucesso em inovação são necessários outros ingredientes, como cultura, processos adequados, disciplina, organização e pressão estimulada pela competição. Por muitos anos, o Brasil não deu muita atenção a esses requisitos da inovação.



Agora, embora a mudança ainda seja lenta, ela vem ocorrendo! Hoje há muito mais estímulo à inovação, inclusive por meio de leis específicas, incentivos fiscais e empréstimos a juros baixos (como o que a COPEL TELECOM está tomando, junto à FINEP).Essas oportunidades precisam ser aproveitadas!



Ontem, o Dr Ravedutti informou em uma palestra, proferida na FIEP, que a COPEL passou a ser a quarta empresa que mais investe em P&D no país, atrás somente da Petrobras, Vale e Embraer, dado que eu desconhecia e que achei fenomenal!



A COPEL TELECOM atua em banda larga, disponibilizando infraestrutura física. Agora, estamos buscando viabilizar o BEL-i9, cujo objetivo é a produção de aplicações e conteúdos inovadores para as redes de banda larga e o incentivo aoempreendedorismo, gerando novos negócios, empregos e renda. Isso significa desenvolvimento social e econômico para o Paraná.



E conteúdos digitais não têm limitação geográfica, sendo assim mais facilmente "exportáveis".



O BEL-i9 é um projeto que deve nascer em ambiente adequado (por isso estamos buscando viabilizá-lo com a UFPR) e já dentro de uma cultura de inovação, de forma que possa aproveitar os inúmeros benefícios que estão hoje disponíveis (Lei da Inovação, em particular).



O brasileiro, como disse acima, é muito criativo. Além disso, é rápido em adotar novas tecnologias. É preciso agora, somente, que nos voltemos mais a empreendimentos que visem a inovação, e que esses sejam valorizados e incentivados.



Marcos

quinta-feira, 5 de agosto de 2010