segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Fogos de Artifício e a saúde humana e animal em geral


Contradições brasileiras e o meio ambiente (inclusive o ser humano)
Fim de ano, festas juninas e outras significam muito barulho. Até onde isso tudo é suportável e necessário?
O ruído (e fumaça, atropelamentos) de automóveis, motocicletas, caminhões, trios elétricos, conjuntos de som em bares fechados, aparelhos de som portáteis etc. estão produzindo acidentes, degradação auditiva, lesões que mais cedo ou tarde as vítimas perceberão.
A qualidade de vida pessoal depende demais de ter ou não hábitos e vícios que farão estragos em acidentes ou doenças e lesões que aparecerão gradativamente (Poluição Sonora).
É interessante comparar a Engenharia de Segurança dentro de fábricas (NR-15 (INSALUBRIDADE): Ruídos no Trabalho) e a ausência desta preocupação no lado externo. Mais ainda, os danos ambientais existem e talvez por eles possamos começar campanhas contra a utilização de fogos de artifício, principalmente rojões e similares.
Graças à internet podemos aprender o que os profissionais do IBAMA, institutos e secretarias dedicadas à proteção da fauna silvestre devem conhecer, ou seja, como os estampidos podem afetar o meio ambiente (deixando de lado a chuva de material incandescente, mas bonitinho).
Felizmente pesquisas e eventos mais violentos começam a alertar os militantes ambientalistas [ (Exclusivo: biólogo alerta para risco de fogos em Penedo), (Fogos de artifício: sinônimo de festa ou perigo?)].
Ou seja, o Ministério Público e essas repartições públicas dedicadas à saúde do povo ou proteção ambiental já possuem base para agir, cobrando explicações e soluções.
Cidades e balneários que pretendem ser “verdes” e humanos precisam ser alertados de que shows pirotécnicos são discutíveis e perigosos. Podemos afirmar isso, pois já passamos por experiências ilustrativas e temos amigos que sofreram muito com queimaduras provocadas por fogos de artifício.
Bairros com hospitais e maternidades, onde na entrada encontramos pedidos de silêncio, ainda não são isolados da histeria bombástica que observamos em dias de futebol e festas até políticas, demonstrando a alienação de nossos governantes e administradores.
Podemos até procurar entender tudo isso, como, por exemplo, a diferença colossal entre o risco de acidentes de trânsito no Brasil e na França, Alemanha, Inglaterra etc. Aqui o incentivo ao transporte individual parece ser considerado prioritário...
Vícios comportamentais são extremamente difíceis de serem modificados, o uso do cigarro e o alcoolismo são dois exemplos perfeitos. O que preocupa é quando percebemos que novos hábitos aparecem colocando em risco a vida dos jovens, principalmente, e outros muito antigos podem criar acidentes graves, mais ainda em cidades grandes, onde prédios deixam apartamentos em frente a explosões e chuvas de segmentos coloridos, mas capazes de provocar queimaduras e incêndios.
Existe um longo caminho em nosso país em direção à racionalidade necessária e suficiente, impõe-se, contudo, mobilizações e conscientização a favor da saúde física e mental dos brasileiros.

Cascaes
31.12.2012
P.S.: Feliz Ano Novo

Behling, V. (s.d.). Fogos de artifício: sinônimo de festa ou perigo? Fonte: folhadomate.com: http://folhadomate.com/noticias/geral/7759-fogos-de-artificio-podem-encantar-ou-virar-problema
Exclusivo: biólogo alerta para risco de fogos em Penedo. (s.d.). Fonte: Penedo Blog: http://penedoblog.com/visite-penedo/exclusivo-biologo-alerta-para-risco-de-fogos-em-penedo
NR-15 (INSALUBRIDADE): Ruídos no Trabalho. (s.d.). Fonte: NRFACIL: http://nrfacil.com.br/blog/?p=456
Poluição Sonora. (s.d.). Fonte: Sua Pesquisa.com: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/poluicao_sonora.htm



quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ponte Guaratuba - Caiobá


Algaci Tulio, prezado amigo, a ponte mais o que deve vir junto (estradas, viadutos, hotéis, túneis etc.) será um suporte fantástico na otimização dos portos próximos, uma opção mais do que necessária a quem quiser viajar (e à 376) por simples turismo (belíssimo passeio), pode ser feita em parceria com a Iniciativa privada, evita paralisações longas como já vimos por problemas na serra etc.. Ou seja, todos ganharão muito com ela. Um grande abraço e feliz ano de 2013, já abraçando as causas litorâneas...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

falhas de acessibilidade no Mineirão


Ricardo Mesquita
13:37 (4 horas atrás)
para Cco:quixotando

Quem são os responsáveis pelos projetos e fiscalização ???

O projeto da Baixada foi aprovado na prefeitura ?? Qual é o numero do alvará?? Alguém já viu o projeto pra ver se contempla Acessibilidade??
Muitas perguntas, nenhuma resposta.....


Em perícia, Ministério Público constata falhas de acessibilidade no Mineirão

De acordo com a Secopa, a reforma do Mineirão obedeceu a Lei Geral da Copa

Redação - Superesportes

Publicação:

18/12/2012 13:52
  

 Atualização:

18/12/2012 16:52
Rodrigo Clemente EM DA PRess
Mineirão possui algumas irregularidades, sobretudo no que diz respeito à acessibilidade


Com a inauguração prevista para sexta-feira, o Estádio Mineirão ainda possui algumas irregularidades, sobretudo no que diz respeito à acessibilidade. A constatação foi feita por perícia técnica do Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado.

Os problemas mais graves encontrados no estádio foram a falta de lugares reservados em quantidade suficiente para pessoas obesas e com mobilidade reduzida; falta de demarcação no piso dos espaços reservados para cadeirantes e falta de assentos para acompanhantes. Faltariam ainda guichês acessíveis nas bilheterias, telefones e bebedouros acessíveis, como também indicações de acessibilidade em elevadores, escadas e corrimões.

“Um estádio de futebol moderno deve facilitar, e não dificultar, a vida do cidadão portador de deficiência. Afinal, a política de inclusão social, que fundamenta as adequações arquitetônicas em prédios e construções, também está no cerne da realização de eventos como as Paraolímpiadas, por exemplo. Por isso, é inadmissível que um estádio recém reformado não esteja totalmente adaptado para, no futuro, eventualmente, vir a sediar esse tipo de evento”, afirma a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Silmara Goulart.

Em reunião realizada na manhã dessa segunda-feira, na sede do Ministério Público Federal (MPF), representantes do governo do estado de Minas Gerais recusaram-se a assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adequação das obras de reforma do Estádio Mineirão às normas de acessibilidade. Segundo eles, não haveria necessidade de assinatura de TAC, porque “todas as obras serão realizadas espontaneamente pelo Governo do Estado”.

De acordo com a Secopa, a reforma do Mineirão obedeceu a Lei Geral da Copa, que prevê a destinação de 1% dos assentos para deficientes. Ainda segundo a secretaria, se após a entrega da obra o MPF constatar alguma incongruência com a lei, os problemas serão corrigidos.

Participaram da reunião a procuradora regional dos Direitos do Cidadão em Minas Gerais, Silmara Goulart; o promotor de Justiça Rodrigo Filgueiras; o secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda; o representante da Advocacia-Geral do Estado, Guilherme Naves; o representante da Secopa, Severino Braga e o gerente de Operações da Minas Arena, Sílvio Todeschi.

Nesta sexta-feira, acontecerá a entrega simbólica do Mineirão, com show da banda Jota Quest. A inauguração oficial do estádio está prevista para o dia 3 de fevereiro, no clássico entre Cruzeiro e Atlético. Os responsáveis pelas obras sustentaram que, antes disso, serão feitos todos os ajustes necessários.

Nesta terça-feira, a procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Silmara Goulart, o promotor de Justiça Rodrigo Filgueira, e os peritos do MPF e do MP estadual farão nova visita ao estádio.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Soluções absurdas e manutenção ruim

A Engenharia no Brasil foi esquecida, e agora?


Leis inúteis ou mal aplicadas, e os governantes?
O Brasil é um país inacreditavelmente complicado, burocrático e imprevisível.
Leis, decretos, normas complexas e as repartições públicas e governo agem sem um plano técnico e estratégico previsível. Os eventos nacionais e internacionais foram mal avaliados e agora o Governo Federal improvisa mudanças radicais para corrigir equívocos que mereceriam o tempo perdido para maior discussão, ampla e competente.
O problema é exatamente este, competente?
Nessas últimas décadas algumas profissões foram desprezadas, entre elas a Engenharia que precisamos. Gastamos horas demais em prioridades importadas e esquecemos as nossas. Pior ainda, a mídia estimula quase diariamente uma contra cultura que se reflete na tragédia de nossas estradas e cidades.
Embarcamos em projetos sem sustentação técnica [ (Conheça 10 áreas em que faltam profissionais no Brasil, 2012), (Editorial: Importar engenheiros, 2012), (Empreendedorismo e a Engenharia, 2011)]. O conhecimento humano evolui e nossas escolas pararam, aumentaram em quantidade e perderam o resto (Extremamente importante - Ponderações para discussão, 2011).
E a burocracia?
Em reunião com a concessionária da Rodovia Regis Bittencourt conseguimos um depoimento de como obras importantes se atrasam esperando acordos e decisões que deveriam ser prioritárias para nossos governantes (Inacreditável como a burocracia e repartições públicas criam dificuldades na realização de obras essenciais, 2012). A duplicação da BR 116, por exemplo, arrasta-se há muitos anos, anos demais, custando vidas preciosas e criando um “custo Brasil” inaceitável.
O pior é que se no passado recente existisse vontade política e ações enérgicas  isso já estaria resolvido há tempo (Esperada, duplicação da BR-116 não fica pronta antes de 2015, 2012). A reportagem citada diz que o número de acidentes na Serra do Cafezal, perto de São Paulo, vem caindo. É natural, o trânsito é lento, quase parando nessa região.
Ferrovias, navegação de cabotagem, hidrovias e grandes aeroportos (para receber aviões cargueiros de grande porte) demoram mais ainda. Dinheiro? Só para a especulação financeira... até nossa Presidente mudar as regras que os “especialistas” em inflação querem reverter.
O Brasil precisa exportar, se possível algo mais que minérios, metais raros, café, cereais e outras coisas que têm facilidades, quando o “nosso” país poderia ser outro. Desperdiçamos oportunidades incríveis, sempre debaixo de teses até racistas que diziam que nós não teríamos capacidade de fazer mais.
Muita coisa merece correções, lamentavelmente isso leva tempo e quando feito de forma açodada (MP 579) causa mais estragos do que benefícios. A renovação de concessões seria um momento fantástico para a modernização e ampliação de benefícios de serviços essenciais.
O que merece atenção, por exemplo,  é o desprezo flagrante ao transporte de cargas entre nossos portos marítimos e fluviais. Algo que deveria até ter merecido projetos especiais (navio Brasil, chutando um nome) parece impossível nessa terra que aprendeu a dormir eternamente. Temos oito mil quilômetros de cotas e rios que, se navegáveis e equipados com eclusas (quando seccionados por barragens),  permitiriam redução de custos entre nós e diminuição do transporte de carga em caminhões entre pontos extremamente distantes. Notem que os navios e portos podem ser feitos pela iniciativa privada, os sindicatos de empregados e empresários querem isso?
Evidentemente boas ferrovias para o transporte de carga ajudam muito, quantas décadas ainda esperaremos por um plano e ações de boa Engenharia e Logística?
Pior que nossas estradas, contudo, é a quantidade de carimbos e documentos para tudo, até com selos especiais...
Fazemos leis e decretos com uma tremenda facilidade e ingenuidade (?).
Existem ONGs até dentro de universidades defendendo soluções impossíveis.
Quando o Brasil será um país eficaz, seguro e saudável?

Cascaes
14.12.2012
Extremamente importante - Ponderações para discussão. (janeiro de 2011). Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheirol: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com.br/2011/01/extremamente-importante-ponderacoes.html
Editorial: Importar engenheiros. (9 de 11 de 2012). Fonte: Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1151459-editorial-importar-engenheiros.shtml
BBC. (14 de 12 de 2012). Conheça 10 áreas em que faltam profissionais no Brasil. Fonte: G1 Brasil: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/12/conheca-10-areas-em-que-faltam-profissionais-no-brasil.html
BREMBATTI, K. (18 de 11 de 2012). Esperada, duplicação da BR-116 não fica pronta antes de 2015. Fonte: Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1319203&tit=Esperada-duplicacao-da-BR-116-nao-fica-pronta-antes-de-2015
Cascaes, J. C. (13 de 12 de 2012). Inacreditável como a burocracia e repartições públicas criam dificuldades na realização de obras essenciais. Fonte: Engenharia - Economia - Educação e Brasil: http://economia-engenharia-e-brasil.blogspot.com.br/2012/12/inacreditavel-como-burocracia-e.html
Kok, C. (29 de 1 de 2011). Empreendedorismo e a Engenharia. Fonte: A formação do Engenheiro e ser Engenheiro: http://aprender-e-ser-engenheiro.blogspot.com.br/2011/01/empreendedorismo-e-engenharia.html


domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Previsão de acidentes


Roberto

Minha tese é a de que o arquiteto, o urbanista e o engenheiro podem calcular, usando estatísticas, quantos acidentes acontecerão em função do projeto, operação e manutenção.
Ou seja, são responsáveis pelas mortes, atropelamentos, lesões etc.
Grato pela resposta documentada.

Vou coloca-la em blog.
Merece.

Abraços

Cascaes

De: fomus@googlegroups.com [mailto:fomus@googlegroups.com] Em nome de Roberto Ghidini Jr
Enviada em: quarta-feira, 19 de setembro de 2012 13:08
Para: fomus@googlegroups.com
Assunto: RE: [FoMUS] Pensando naqueles que ainda serão vítimas de acidentes

Cascaes, Hugo, demais @migos FoMUS,

Apenas para salientar mais os problemas urbanos dos atropelamentos exclusivamente, tomo a liberdade de anexar um artigo que publicamos na Revista dos Transportes Públicos, nº 126 titulado "O desenho urbano pode influir nos atropelamentos?", que foi um estudo realizado sobrte a incidencia destes elementos nas consequencias dos stropelamentos ocorridos em Madrid durante os anos 2003,4,5 e 6, em mais de 7 mil casos documentados.


O estudo mostra que sim... que em variaveis como largura das ruas, comprimento das quadras, etc... sao mais ou menos recorrentes os atropelamentos. 

Assim, desenhar e projetar cidades mais seguras é um dever dos urbanistas...

mais uma vez, agradeço a voce Cascaes por voltar a lembrar-nos desta verdade incômoda.

abrazos,

rg




Sr. Cascaes:

Parabenizo-o por tão lúcida, atual e trágica cronica de mortes anunciadas.

Att.

Hugo Weber Jr.
 

From: ghidini.jr@hotmail.com
To: fomus@googlegroups.com
Subject: RE: [FoMUS] Pensando naqueles que ainda serão vítimas de acidentes
Date: Wed, 19 Sep 2012 10:43:15 +0000
Cascaes.

Realmente, esses dados sao uma verdade incomoda e lamentável...
Obrigado por lembrar-nos sempre!

abrazos amigo.

rg

From: jccascaes@onda.com.br
To: fomus@googlegroups.com
Subject: [FoMUS] Pensando naqueles que ainda serão vítimas de acidentes
Date: Wed, 19 Sep 2012 07:40:04 -0300
Pensando naqueles que ainda serão vítimas de acidentes

Tragédia brasileira
Prevenção de acidentes exige muito, de técnicas próprias de urbanistas à educação de motoristas e pedestres. Os números, as estatísticas brasileiras mostram que estamos longe da situação ideal, talvez reduzindo mortes, mas elevando o número de pessoas com deficiência(s).
Por ano o Brasil perde em acidentes de trânsito motorizado quase o equivalente ao número de mortes que os aliados (EUA basicamente) tiveram durante os muitos anos de guerra no Vietnam. A quantidade de pessoas com lesões imediatas e permanentes é muito maior, muitas só aparecem a longo prazo, infelizmente sem origem inequívoca, portanto sem atribuição de causas evidentes. A quantidade de pessoas com deficiência aumenta sem parar assim como piora a qualidade de vida dos acidentados, algo que talvez só descubram alguns anos adiante.
Esse lado negativo é escondido em propagandas caríssimas.
A mídia de bebidas alcoólicas, por exemplo, é onipresente com ressalvas quase ilegíveis (é feita para quem sabe ler e enxerga bem). Até a FIFA exigiu e o Brasil aceitou a liberdade de propaganda de um fabricante de cerveja e sua comercialização dentro dos estádios. No simplismo primata desses promotores será suficiente e justo pôr na cadeia aqueles que se excederem, normalmente jovens apaixonados por futebol, as maiores vítimas desses jogos.
O drama dos acidentes se acentuou com o favorecimento (financiamento) à indústria de motocicletas [(Brasil enfrenta epidemia de acidentes de trânsito, diz representante do Ministério da Saúde, 2012) “Em 2011, foram internadas em hospitais da rede pública 153.565 vítimas de acidentes de trânsito, o que gerou um gasto de R$ 200 milhões aos cofres públicos. A agravante é que, do total das internações, praticamente a metade – 48% – envolveu motociclistas.”].
Não temos padrões nem modelos adequados para utilização em vias urbanas. O resultado é que atravessar uma rua exige atenção redobrada exceto para quem é capaz de enxergar e ouvir bem e os motoqueiros sem sorte enchem clínicas e hospitais especializados. As cidades, afinal de contas, são feitas para atletas.
Os carros mostram a qualidade dos donos. Vidros escurecidos além do que leis esquecidas permitem, mau estado de conservação e direção agressiva é algo corriqueiro em nossas ruas e avenidas. Basta andar pela cidade, quando isso é possível, e observar o comportamento dos motoristas e de pedestres malucos, talvez desconhecendo o perigo a que se submetem quando desprezam os melhores lugares para atravessá-las.
A mídia ganha fortunas com a propaganda de produtos e comportamentos nocivos à população, deveria ser obrigada a produzir programas equivalentes, nos mesmos horários, para educar o povo, carente de tudo, principalmente um comportamento social adequado às manias “modernas”.
A omissão das autoridades de trânsito ou a falta de vigilância adequada por efeito de “movimentos sociais equivocados” transformam nossas metrópoles em selvas, seguindo modelos de enlatados que as emissoras apresentam e copiam. O que vale é o índice de televisores conectados no programa que está sendo apresentado. A deseducação do povo brasileiro mostra seus resultados em tudo, o que é lamentável, dramático e tenebroso.
Toda ação tem reação. O deboche e o descaso com a nação cria omissões, mas também começa a gerar reações. Infelizmente pode-se ir de um extremo ao outro com limitações excessivas.
O Governo Federal, tão cioso das contas do INSS, SUS e outras siglas, deveria extrair dessa contabilidade o que o contribuinte paga pelos maus hábitos dele e de terceiros. Pior ainda, a tragédia que só aumenta diante do processo de deseducação estimulado por campanhas de produtos e atitudes prejudiciais ao povo.
Basta ver os enlatados da TV para dar ânsia de vômito. Promoção da violência, de armamentos, de atitudes antissociais etc., a mídia da superpotência (EUA) dizendo eventualmente de forma explícita que está pronta para destruir quem se opuser à “democracia do porrete” com o entusiasmo das grandes indústrias querendo vender suas loucuras etc.
O comportamento irresponsável é um pesadelo também nas empresas que amargam estatísticas apavorantes. Nosso amigo Flávio Freitas Dinão, engenheiro na área de segurança, informa que (4000 mortes/anos...em torno de 20000/ano inválidos para o trabalho e 720.000 acidentes/anos) acontecem no Brasil (acidentes de trabalho).
Carecemos de uma cultura efetivamente afinada com as necessidades do nosso povo. É fácil imitar potências estrangeiras e ganhar tostões defendendo o que propõem, difícil é renunciar aos confortos da bajulação a seres superiores.
Até quando?
Cascaes
11.9.2012
Brasil, A. (13 de 9 de 2012). Brasil enfrenta epidemia de acidentes de trânsito, diz representante do Ministério da Saúde. Fonte: bem Paraná: http://www.bemparana.com.br/noticia/230143/brasil-enfrenta-epidemia-de-acidentes-de-transito-diz-representante-do-ministerio-da-saude
Dinão, F. F. (s.d.). 4000 mortes/anos...em torno de 20000/ano inválidos para o trabalho e 720.000 acidentes/anos. Fonte: Quixotando: http://www.joaocarloscascaes.com/2012/09/4000-mortesanosem-torno-de-20000ano.html


terça-feira, 28 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Redes ou emaranhados aéreos

Um projeto para todos analisarem - Rodovia da Uva

Uma rodovia extremamente perigosa - Rodovia da Uva

Para pensar

Um polo de muito movimento de pedestres

Trecho importante da Rodovia da Uva em Colombo

Vendo o trecho final e uma história de atropelamento

No centro de Colombo

E o pedestre em risco

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Uma visão de um engenheiro


Greves e leis federais
Somos um povo de regras doloridas.
Que droga de vício domina nossa gente? Será que pensam que fazer leis e decretos é a fórmula para corrigir erros centenários? E a educação, onde está? Qual é o padrão de formação de nossos jovens? Ensinam a eles que existe o maná no deserto?
Continuamos com um padrão de alienação espantoso. Exemplos não faltam.
A reação dos caminhoneiros à nova lei que disciplina suas atividades surpreende pela imprevidência dos autores dessa legislação ou a falta de comunicação adequada entre as partes.
O Brasil é um país gigantesco e, infelizmente, com lugares perigosos de passar, quanto mais descansar. As rodovias, de má qualidade, certamente carecem de estacionamentos protegidos em número, conforto e segurança suficientes.
Com certeza o excesso de trabalho é um problema gravíssimo, principalmente para quem sofre as consequências da estafa dos motoristas e coisas que os fazem ficar acordados. Por quê, contudo, ir de um extremo a outro sem um período de adequação e ajustes? Esses ajustes são exequíveis?
As universidades federais em greve.
Um plano de carreira é a segurança do trabalhador, pelo menos deve ser isso que os mestres em administração certamente ensinam nas universidades, e para os professores federais, qual é o plano de carreira deles?
Qual é o critério de governabilidade?
Algumas corporações têm tudo e muito mais, outras precisam lutar desesperadamente para conseguir algum benefício?
Um pesadelo brasileiro é o excesso de centralização de poderes na União. Atividades e quadros funcionais federais deveriam ser reduzidos ao máximo, deixando com as cinco regiões que poderiam formar um novo Brasil a liberdade de dispor de seus habitantes, trabalhadores, cidadãos e contribuintes.
O excesso de centralização é talvez pior do que a fragmentação excessiva. Vale para garantir união territorial, moeda, algumas leis universais, mas lamentavelmente permite-se chegar a detalhes que demonstram a ignorância social e desconhecimento do que é o Brasil. É um óbice desta união insana.
Precisamos aprender e evoluir. O Governo Federal passa por uma crise que não é marola. Milhões de brasileiros estão sendo prejudicados no que pode ser o início de demonstração de força para as próximas eleições federais. Afinal, quem está por trás dessas greves?
O Brasil tem muitas faces, cenários extremamente diferentes que demandariam maiores cuidados e respeito. Como um grupo de representantes, obrigado a viver no meio de nosso país, pode querer decidir sobre um povo que há muito tempo esqueceram, afinal o ambiente dos palácios tem um grave defeito, leva muita gente a esquecer discursos de campanha.
Felizmente ainda podemos acreditar na inteligência de nossa Presidente e em sua mineirice. Vamos torcer para que descubra suas limitações e comece as transformações que os brasileiros precisam, de maior independência e responsabilidade.
Temos projetos de leis, novos e antigos que já deveriam estar valendo, mas continuam nas prateleiras do Poder Federal. A lei que regularia greves nos serviços essenciais é um vácuo que já matou muitos brasileiros (pobres), reforma fiscal (que fortaleceria estados e municípios) não acontece e até a legislação dos crimes eleitorais continua confusa.
Até quando os brasileiros vão aceitar esse caos?
Cascaes
31.7.2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Obra pública só é notícia quando tem rolo ou corrupção, mas quando tudo está justo e perfeito ganha poucas linhas.


De: Armando

Enviada em: terça-feira, 29 de maio de 2012 19:35
Assunto: Fwd: Notícia oculta



Jornal do Comércio-RS - 28 de maio de 2012


Fernando Albrecht – Começo de Conversa

Obra pública só é notícia quando tem rolo ou corrupção, mas quando tudo está nos trinques ganha poucas linhas.

E se tem militar envolvido, então, some mais ainda.

Caso da reforma da pista principal de Guarulhos, entregue pelo Departamento de Engenharia do Exército Brasileiro à Infraero quatro dias antes dos quatro meses prometidos e, pasmem, com custo 30% inferior ao previsto, ou R$ 150 milhões.

Aí não é notícia. 


(para discussão entre quem tiver mais informações)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

sábado, 4 de fevereiro de 2012

levantamento da pista na Avenida Iguaçu com a rápida sentido bairro para o centro

Hoje, na tarde do dia 4 de fevereiro de 2012, causando um acidente com um automóvel,