terça-feira, 28 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Redes ou emaranhados aéreos

Um projeto para todos analisarem - Rodovia da Uva

Uma rodovia extremamente perigosa - Rodovia da Uva

Para pensar

Um polo de muito movimento de pedestres

Trecho importante da Rodovia da Uva em Colombo

Vendo o trecho final e uma história de atropelamento

No centro de Colombo

E o pedestre em risco

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Uma visão de um engenheiro


Greves e leis federais
Somos um povo de regras doloridas.
Que droga de vício domina nossa gente? Será que pensam que fazer leis e decretos é a fórmula para corrigir erros centenários? E a educação, onde está? Qual é o padrão de formação de nossos jovens? Ensinam a eles que existe o maná no deserto?
Continuamos com um padrão de alienação espantoso. Exemplos não faltam.
A reação dos caminhoneiros à nova lei que disciplina suas atividades surpreende pela imprevidência dos autores dessa legislação ou a falta de comunicação adequada entre as partes.
O Brasil é um país gigantesco e, infelizmente, com lugares perigosos de passar, quanto mais descansar. As rodovias, de má qualidade, certamente carecem de estacionamentos protegidos em número, conforto e segurança suficientes.
Com certeza o excesso de trabalho é um problema gravíssimo, principalmente para quem sofre as consequências da estafa dos motoristas e coisas que os fazem ficar acordados. Por quê, contudo, ir de um extremo a outro sem um período de adequação e ajustes? Esses ajustes são exequíveis?
As universidades federais em greve.
Um plano de carreira é a segurança do trabalhador, pelo menos deve ser isso que os mestres em administração certamente ensinam nas universidades, e para os professores federais, qual é o plano de carreira deles?
Qual é o critério de governabilidade?
Algumas corporações têm tudo e muito mais, outras precisam lutar desesperadamente para conseguir algum benefício?
Um pesadelo brasileiro é o excesso de centralização de poderes na União. Atividades e quadros funcionais federais deveriam ser reduzidos ao máximo, deixando com as cinco regiões que poderiam formar um novo Brasil a liberdade de dispor de seus habitantes, trabalhadores, cidadãos e contribuintes.
O excesso de centralização é talvez pior do que a fragmentação excessiva. Vale para garantir união territorial, moeda, algumas leis universais, mas lamentavelmente permite-se chegar a detalhes que demonstram a ignorância social e desconhecimento do que é o Brasil. É um óbice desta união insana.
Precisamos aprender e evoluir. O Governo Federal passa por uma crise que não é marola. Milhões de brasileiros estão sendo prejudicados no que pode ser o início de demonstração de força para as próximas eleições federais. Afinal, quem está por trás dessas greves?
O Brasil tem muitas faces, cenários extremamente diferentes que demandariam maiores cuidados e respeito. Como um grupo de representantes, obrigado a viver no meio de nosso país, pode querer decidir sobre um povo que há muito tempo esqueceram, afinal o ambiente dos palácios tem um grave defeito, leva muita gente a esquecer discursos de campanha.
Felizmente ainda podemos acreditar na inteligência de nossa Presidente e em sua mineirice. Vamos torcer para que descubra suas limitações e comece as transformações que os brasileiros precisam, de maior independência e responsabilidade.
Temos projetos de leis, novos e antigos que já deveriam estar valendo, mas continuam nas prateleiras do Poder Federal. A lei que regularia greves nos serviços essenciais é um vácuo que já matou muitos brasileiros (pobres), reforma fiscal (que fortaleceria estados e municípios) não acontece e até a legislação dos crimes eleitorais continua confusa.
Até quando os brasileiros vão aceitar esse caos?
Cascaes
31.7.2012