quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Comparando Curitiba com Cuiabá - Copa do Mundo


Curitiba e Cuiabá – planejamento urbano e a Copa do Mundo
Dificilmente a capital do estado do Mato grosso terminará seus projetos em tempo para a Copa do mundo de 2013. Isso é secundário. A cidade está implementando um processo de transformação extraordinário que a tornará um exemplo excelente de soluções viárias e de transporte coletivo urbano, sem falar na Arena do Pantanal, junto a um estádio coberto e com espaço e localização adequados.
Os mato-grossenses souberam usar o momento para fazer o que precisavam, e não simplesmente agradar cartolas da FIFA. Com poucos jogos e um estádio gigantesco precisariam pensar no após campeonato, e o fizeram com inteligência. Acusações de mau uso do dinheiro existem, é assunto para os Tribunais de Conta e o Poder Judiciário. Essa é a rotina no Brasil. O que se destaca, contudo, é a inteligência dos urbanistas e engenheiros, sabendo aproveitar a topografia e espaços urbanos existentes, criando uma situação que alavancará a cidade de forma saudável.
Já em Curitiba começaram errado ao definir o estádio da Baixada para o evento. Será um pesadelo viário e está custando caro. Desmancharam um estádio recém-concluído para fazer outro cheio de barreiras.
O famoso metrô de Curitiba, definido no joelho, será uma obra terrível se realizada agora. Não criaram um sistema para esvaziar as canaletas.
Pode-se, contudo, deixar o metrô para análises melhores e em prazo razoável transferir os ônibus para as “vias rápidas”. Nelas existe espaço para canaletas junto ao lado esquerdo (a favor do fluxo) e com isso a liberação das atuais canaletas para ciclovias, calçadas, jardinetes etc.
Infelizmente a terceira pista do aeroporto Afonso Penna não estará pronta tão cedo. O lobby das empresas de aviação é forte, não querem outros terminais internacionais. Essa é a impressão, talvez as razões sejam outras menos técnicas...
Assim perdemos oportunidades em Curitiba, vendo cidades como o Rio de Janeiro e Cuiabá, para ficar só nessas duas, ganhando uma infinidade de obras importantes.
Precisamos de prefeitos e governadores que tenham competência para entender nossas cidades. É fácil perceber quando esta condição não existe. A incoerência de obras, canteiros, projetos, sistemas etc. demonstram um tremendo desperdício de dinheiro, ainda que tudo feito com a maior honestidade possível.
Precisamos de competência técnica, quando? Onde?
Cascaes
25.2.2013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Fiscalização e utilização de leituristas, carteiros, pessoal de faxina, motoristas etc.


Potencial de fiscalização inexplorado
Caminhar é bom, saudável e estimulante na análise das cidades. Andando sentimos suas belezas e defeitos, às vezes de forma desagradável. Pode se transformar em processo angustiante quando vamos descobrindo imperfeições desnecessárias e permanentes. O caso mais grave é o desprezo de grandes empresas pela população, realizando serviços ruins ou abusando de seus “direitos” de utilização de espaços públicos.
Se tivermos algum treino em relação ao que deve existir, será fácil descobrir detalhes que estão fora de normas, leis e conveniências sociais.  Podemos ser bons fiscais, ainda que carentes de apoio para questões mais delicadas.
As diversas concessionárias que atuam numa cidade mantêm milhares de profissionais em trânsito, desde a leitura de instrumentos até a direção de veículos de grande porte. Em suas atividades tornam-se mestres no que os atrapalha. Conversando com eles podemos descobrir coisas que nem os melhores engenheiros das concessionárias talvez saibam.
Ou seja, existe um ou mais exércitos de fiscais que não são usados.
Nossos prefeitos, querendo, poderiam, negociando com sindicatos e/ou os concessionários, aproveitar o trabalho de entregadores de correspondência, policiais, motoristas etc., enfim, de todos aqueles que trabalham regularmente andando de casa em casa, rua a rua, num acordo de registro de sinais de degradação de serviços, calçadas, abrigos, terrenos...
Em Curitiba, por exemplo, muitos deles podem usar o transporte coletivo urbano sem pagar passagens, que tal cobrar em contrapartida a prestação de algum serviço adicional para o qual seriam treinados, incutindo nessas pessoas, inclusive, um espírito de cidadania de que carecemos?
O trabalho pode ser simplificado com gravadores de imagens e sons sincronizados com balizas eletrônicas e sistemas de leitura e análise “inteligentes”.
Empreendedores em tecnologia teriam uma grande oportunidade de racionalizar serviços como quase o fizemos em 1988. Na URBS chegamos a comprar unidades de aquisição de dados para vigilância de ônibus. Infelizmente, por razões que só Deus sabe tudo foi abandonado.
Associando aparelhos, começando com simples fichas para preenchimento semanal e manual até a especificação e aquisição de aparelhos dedicados, há como criar uma tremenda estratégia de monitoramento da cidade.
Ou seja, rapidamente, em poucos meses, a Prefeitura teria em mãos relatórios de extremo valor, algo muito melhor do que a utilização exclusiva de “cal centers” que dependem da boa vontade da população para realização dos seus serviços.
Obviamente isso não exclui a responsabilidade do cidadão comum que, querendo, poderá ajudar muito no aprimoramento da vida urbana (usando os sistemas existentes de registro de ocorrências). Vimos, por exemplo, reportagens pedindo que denunciem pichações, pontos de drogas e outras coisas desse gênero. É o controle da delinquência.
Podemos também insistir na ação de vigilância de comportamentos antissociais menos agressivos, na desatenção das próprias concessionárias e tudo o que faz de uma cidade boa ou má. É só querer.

Cascaes
16.2.2013

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Velocidade, imaginaram dois biarticulados batendo de frente, cada um a 60 km/h?



Jorge Kirchner
09:56 (7 horas atrás)
para Cco:mim
OS MELHORES CARROS (NACIONAIS E IMPORTADOS) DISPONÍVEIS NO MERCADO, FACILMENTE PODEM VIAJAR A MAIS DE 150, 160 Km/h.  COMO QUASE TODOS ELES POSSUEM ISOLAMENTO ACÚSTICO EXCELENTE, OS SEUS OCUPANTES NÃO TÊM EXATA PERCEPÇÃO DA VELOCIDADE QUE ESTÃO DESENVOLVENDO E MUITO MENOS IDEIA DO RISCO QUE ESTÃO CORRENDO.

Assista batida frontal de um veículo a 190 Km/h com um obstáculo parado.  Veja que cena impressionante.  E reavalie sua conduta como motorista.

Em um veículo que bate nessa velocidade, não adianta nada sonhar com equipamentos de segurança.  Não existe air bag, cinto de segurança, freios ABS, controle de tração, carroceria retrátil ou quaisquer outros equipamentos de segurança que possam minimizar o terrível resultado.

Na realidade, nada poderá salvar a vida dos ocupantes do carro.  Quando você tiver a tentação de "pisar fundo" no acelerador do seu veículo, lembre-se deste vídeo.

Reveja-o de vez em quando para eliminar eventuais tentações, tenha consideração para com os seus familiares e amigos.

Detalhe:  nos testes de colisão que você assiste na TV (que as montadoras de veículos divulgam), os carros não passam das míseras 45 Milhas/h (72Km/h).

Este teste aqui do vídeo, a 190 Km/h, mostra a realidade nua e crua, do que acontece num acidente numa velocidade 3 vezes maior.

O resultado do estudo, que foi monitorado por computador, mostra que os ocupantes do veículo são submetidos a uma aceleração negativa (porque tudo tem que parar), equivalente a 400 vezes a atração da gravidade.

A total destruição do carro e dos ocupantes ocorre em apenas 68 milésimos de segundo.  Sabe o que é isto? Tome 1 segundo, divida em 1000 partes e então fique com apenas 68 delas.

Este é o tempo exato gasto entre o para-choque tocar o obstáculo e o carro parar.

Se o que era de aço, fica como você verá, que tal sobre o seu coração, fígado, pulmões, coluna, caixa craneana, etc.

Bem, há um velho ditado que diz:

De 60 a 100 Km *você dirige o carro*;
de 100 a130 Km/h é *o carro é que lhe dirige*;

depois de 130 Km/h *você deu carona ao demônio*.
Crashtest aan 190KM.WMVCrashtest aan 190KM.WMV
9241K   Baixar