quarta-feira, 20 de março de 2013

fifth annual Next Generation Luminaires™ Design competition for indoor lighting at the LEDucation 7 conference in New York City.


Energy Department Announces Winners of Design Competition to Advance Energy Efficient Lighting

March 20, 2013

As part of the Obama Administration's efforts to reduce energy waste in our nation's buildings and help save Americans money by saving energy, the Energy Department today announced the winners of the fifth annual Next Generation Luminaires™ Design competition for indoor lighting at the LEDucation 7 conference in New York City.
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Shopping Centers ou cidades.



Criar e vender espaços dentro de ambientes fechados tornou-se uma forma de exclusão social e inibição das cidades. Do lado de fora o trânsito, a violência, as faixas de servidão que denominam de calçadas, pessimamente mal feitas e mantidas (no Brasil), a poluição e lojas, bares, restaurantes que heroicamente resistem ao apelo de se instalarem dentro dos grandes mercados de luxo, ou não atendem os critérios de existência nesses lugares. Isso foi percebido em muitos países europeus que estabeleceram critérios rígidos para a criação de lojas de departamentos e shoppings centers.
As cidades precisam ter vida, socializar, transformarem-se em ambiente seguros e agradáveis. O ideal é que possamos sair de casa andando sem medo de olhar para baixo, sem o perigo de agressões de animais bípedes e quadrúpedes, sabendo que se ventar nenhum galho de árvore cairá sobre você, caminhar por vias públicas feitas para agradar os olhos e os sentidos sem medo e preocupações próprias de selvas das mais perigosas.
Um bom exemplo é Blumenau. Lá o comércio na Rua 15 de Novembro era exemplar. Aos poucos as lojas 1,99 e agências bancárias foram tomando o lugar das tradicionais lojas com nomes complicados e a criação de um shopping center mais as enchentes sepultaram a cidade entre automóveis, ônibus, caminhões, destroços e lembranças.
Pior ainda, em muitos congestionamentos urbanos brasileiros (para não repetir o nome cidade) prédios gigantescos aparecem em ruas estreitas com garagens automáticas, parecendo canhões expelindo e vórtices sugando automóveis. Pedestres, sim, aqueles que não podem usar quatro rodas...
Cidade com vida justifica proteção policial, sistemas de segurança sofisticados, calçadões, jardinetes, bancos para sentar, banheiros públicos,  boa iluminação, decoração e espaço para grupos artísticos além de outras maravilhas. Quem decide o que deve existir é o povo, é democrático, e não administradoras de templos de consumo. E que templos! Universalizaram cheiros, marcas e até modas. Cidades mais aristocráticas, Curitiba é um bom exemplo, parecem criar uniformes para quem mergulha nesses lugares.
Eles têm méritos. Minhas netas que o digam, seus olhos brilham diante de suas atrações, mas que adultos serão tão distantes do espaço externo onde chove, faz Sol, frio, vento e a qualquer descuido, país tropical, apresentam flores silvestres, matas em terrenos baldios e outros cenários que fascinam turistas de países gelados.
Perdemos o fio da meada. Esquecemos que o estilo Brasil poderia existir no dia a dia e não apenas em parques onde para chegar temos que usar o transporte coletivo ou alguma forma de veículo. Não aprendemos com os europeus a valorizar aspectos e culturas locais.
Talvez isso esteja mudando em alguns lugares. No nordeste brasileiro encontramos (em viagens recentes) lugares apaixonantes.
O desafio agora é a sustentabilidade. Ou seja, já não é mais simplesmente por capricho que devemos analisar projetos, e sim pela necessidade de não piorar condições climáticas que dão mostras de piorarem. É um grande desafio que pode começar pela discussão da validade da construção de mais shoppings centers em nossas cidades.

Cascaes
16.3.2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Qualidade, custos e tarifas de serviços essenciais.



Qualidade, custos e tarifas de serviços essenciais.

A percepção do que um serviço ou instalação complexa deve ter em relação à qualidade, custos, tarifas, impostos, encargos etc. é algo complexo e naturalmente distante da compreensão do cidadão comum. Este depende demais da vontade de especialistas se manifestarem de forma objetiva, da transparência e debates lúcidos em torno do que é servido.
Com certeza o que de mais fácil compreensão existe é a tarifa, o custo do serviço ou do produto. Isso faz com que em torno de taxas e pedágios muita gente tenha sido eleita, com ou sem honestidade intelectual.
Existem casos extremos, contudo, que dão indicações expressivas de critérios flácidos de formação de planilhas. Aí nada mais justo do que haver uma boa e severa auditoria informal e formal.
O que, entretanto, a população deve entender é que atividades que movem rios de dinheiro deslocam montanhas. Esse milagre é feito nem sempre a favor do povo.
Vigilância? Controles?
Bastaria talvez, para isso, que as declarações patrimoniais e de renda de pessoas que ocuparam (ou estão) em cargos estratégicos em empresas privadas, mistas ou estatais, dedicadas aos serviços essenciais, fosse pública, detalhada. Nada melhor do que a vigilância mútua entre autoridades, funcionários, empresários etc. Ninguém é obrigado a dedicar-se a serviços de interesse público, assim a aceitação de cargos dentro e fora do governo deveria vir acompanhada de informações minuciosas para rastreamento de benefícios justos e talvez injustos.
A ausência desse artifício criou uma teia de leis e regulamentos que emperra atividades de utilidade pública, acrescentando custos absurdos na ponta final do consumidor ou usuário.
O desafio é simplificar e reduzir ao essencial de forma didática o conteúdo de editais, contratos, normas, regulamentos etc. A perfeição seria a elaboração de padrões de cartilha onde até crianças compreendessem o significado do que lhes afeta.
Vamos, contudo, enfatizar a necessidade de qualidade técnica.
Falamos em democracia e transparência, precisamos de dados e fatos organizados de modo a que todos entendam o que é fundamental. É normal ler contratos com muitos termos técnicos, como explicá-los? Um exemplo é o padrão de contrato que assinamos para produtos interneteiros, só especialistas saberão os compromissos que são assumidos quando clicamos em “concordo”.
Os exemplos das pegadinhas são abundantes. Em entrevista a um funcionário da Copel ele declarou que no contrato de manutenção da rede de telefonia e TV a cabo pendurada nos postes das concessionárias as empresas de telecomunicações só poderiam mexer nas linhas após uma inspeção da Copel. Maravilha! Imaginem se isso valesse para iluminação pública, quanto seria o custo do serviço? O resultado é visível. O padrão parece ser nacional. O resultado é que os postes das concessionárias de energia elétrica se transformaram em varais. Mais ainda, agora são corresponsáveis pelas falhas dos serviços de telecomunicações? E a maior parte do lucro das empresas de energia elétrica nessa disponibilização de postes vai para um misterioso “fundo para modicidade tarifária”  (S.Paulo, 2012)...
Queremos entender essas decisões.
Cada serviço tem suas peculiaridades que deveriam merecer cartilhas elaboradas pelos responsáveis de órgãos reguladores, explicando, detalhando e qualificando detalhes e critérios técnicos.
Um bom exemplo é a tarifa dos ônibus, que aos poucos vai se abrindo em Curitiba (Neves, 2013).
Com surpresa vimos em reportagens sucessivas do Jornal Gazeta do Povo a afetação de luxos adotados sem consulta popular. Seria razoabilíssimo que o usuário pagante dos ônibus fosse consultado em pesquisas minuciosas, isso aconteceu? Ou a consulta ficou entre pessoas que nunca entraram num ônibus?
Tudo pode ser mais difícil quando as decisões são tomadas a centenas de quilômetros de distância.
A transparência e domínio dos contratos é dever de todos que tem capacidade para esse tipo de análise (WALTRICK, 2012).
Questões relativas a serviços sob concessão pioram quando dependem de poderes distantes, como, por exemplo, daquela cidade no meio do nosso imenso país chamada Brasília. Que desastre! (Cascaes)
É bom pensar e lembrar que desde transporte interestadual, explorações minerais até a energia elétrica dependem de repartições públicas instaladas no sertão distante, no Planalto Central.
É fácil entender porque pagamos tantos impostos, serviços caros, não temos a infraestrutura necessária etc. Tudo depende de acordos políticos com o Governo Federal, em última instância.
Aliás, os acordos já começaram para as eleições de 2014.
Cascaes
4.3.2013

Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/
Neves, L. (25 de 2 de 2013). Lafaiete denuncia falta de controle público sobre o sistema de transporte. Fonte: Fábio Campana: http://www.fabiocampana.com.br/2013/02/lafaiete-denuncia-falta-de-controle-publico-sobre-o-sistema-de-transporte/
S.Paulo, R. V.-O. (10 de 9 de 2012). O mito da modicidade tarifária. Fonte: estadao.com.br: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-mito-da--modicidade-tarifaria-,928281,0.htm
WALTRICK, R. (27 de 2 de 2012). Nova tarifa técnica do ônibus de Curitiba deve custar R$ 2,80. Fonte: Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1227526&tit=Nova-tarifa-tecnica-do-onibus-de-Curitiba-deve-custar-R-280






sexta-feira, 1 de março de 2013