segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Uma análise a partir do 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE no INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ

Prisioneiros da indiferença ou ignorância
O IBGE e outras fontes de pesquisa mostram a situação de nosso povo, detalhes que a maioria da população desconhece aparecem merecendo avaliações profundas. Por exemplo, na  (Síntese de Indicadores Sociais) podemos analisar com mais detalhes a causa da imobilidade dos idosos (tabela 7.34, pg. 221 da (Síntese de Indicadores Sociais)), onde devemos acrescentar perguntando (refinando em estudos específicos) se os problemas enfrentados pelas pessoas na Terceira Idade foram causados por acidentes em trânsito enquanto pedestres e se não podem se deslocar pela precariedade dos circuitos dedicados ao caminhante.
Lamentavelmente o IBGE não desenvolveu um trabalho aceitável para as Pessoas com Deficiência (Garcia, 2010) no Censo de 2010, de qualquer forma outras fontes apontam para milhões de brasileiros e de brasileiras que esperam a oportunidade da inclusão, da acessibilidade para poderem usufruir de todas as oportunidades de trabalho, lazer, culto religioso, esportes etc. que a Ciência e a Tecnologia possam oferecer.
Mais ainda, é momento de investir pesadamente no desenvolvimento de soluções e na priorização da aplicação do conhecimento humano a favor da inclusão universal assim como em técnicas de recuperação da integridade física e mental perdidas em acidentes, doenças e heranças genéticas. O potencial é tão grande que é até difícil imaginar que novidades teremos.
Precisamos, contudo, sair gradativamente de discussões bizantinas para o mundo das soluções. O tempo é precioso e qualquer mobilização, seminário, reunião etc. custa muito tempo e dinheiro. Principalmente no Brasil carecemos de uma mentalidade funcional, eficaz.
Obviamente a Educação é um processo lento, demandando debates, aulas e acima de tudo do exemplo de pessoas paradigmáticas. A mídia pode fazer muito, é só querer. Sem educação adequada nem os cientistas e políticos sentirão motivação a favor do Planeta Gente.
Perdemos muito tempo, e agora?
Temos milhões de leis [ (Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo, 2011), (Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes , 2011), (A inutilidade das leis (em demasia), 2002)], inacreditavelmente assim como as leis são produzidas as desculpas formais se multiplicam, protelando questões essenciais ao ser humano brasiliensis.
Precisamos exercer intensamente a solucionática [ (Leandro), (Dadá Maravilha) "Não venha com a problemática que eu dou a solucionática"], lembrando que a melhor proposta pode ter origem a a partir de pessoas leigas, muito longe dos melhores centros acadêmicos.
Algumas áreas de “solucionática”, entretanto, exigem o melhor de equipes multidisciplinares. As pessoas com Deficiência esperam que da Medicina à Tecnologia de Materiais, reunindo todo o conhecimento humano tenhamos bons resultados. Isso já é possível em grandes centros de P&D e graças ao crescimento exponencial da Ciência e Tecnologia as esperanças são imensas, desde que a Humanidade use sua capacidade a favor do aprimoramento da vida.
O 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE realizado no excelente Centro de Eventos do  IEP, devidamente adaptado para receber pessoas com deficiência física, seminário dedicado principalmente à Tecnologia Assistiva, TA, mas apresentando palestras sobre autismo,  segurança, Direito, calçadas, urbanismo, ciclovias, ciclofaixas etc. mostrou, ouvindo com atenção os planos de Curitiba (por exemplo) que vamos levar muitos anos até chegarmos a um cenário de inclusão das pessoas com deficiência, idosos e idosas e até senhoras gestantes ou com carrinhos de bebê na capital paranaense. O atraso é imenso e tudo exige muito tempo e dinheiro, além de mudanças comportamentais que não acontecem por decreto.
Curitiba parece ter sido feita para turistas a verem de cima de ônibus de dois pisos e ao gosto e prazer de decoradores de cidade, agora o desafio é corrigi-la, não é pequeno.
É hostil e isso ficou evidente até na experiência espontânea na Rua das Flores (DIA 16 DE OUTUBRO, 11h00 horas, Laboratório na Rua das Flores (em frente à loja C&A, entre as ruas: Muricy e Marechal Floriano)). A imensa maioria das pessoas que utilizaram cadeiras de rodas sentiu o drama dos cadeirantes, inclusive o próprio presidente do IEP, eng. Cássio José Ribas de Macedo [ (Um espaço hostil aos cadeirantes , 2013), (Cascaes, A voz do povo na Rua das Flores em Curitiba- laboratório 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE , 2013)].
Outros flagrantes de desprezo pela pessoa com deficiência apareceram [ (LIBRAS?, 2013), (Cascaes, Descobrindo situações inusitadas - outras já conhecidas - 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE - INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ , 2013)] ilustrando a leniência de nossos políticos em relação a leis antigas, já regulamentadas há tempo, assim como em relação aos serviços essenciais, com destaque para a Saúde e o Ministério do Trabalho.
Temos dezenas de instituições de ensino e pesquisa em Curitiba (Instituições de ensino - Curitiba), o que produziram e podem fazer mais a favor de mais consciência em relação à comunidade?
O paradoxo brasileiro é a capacidade de chorar diante de situações dramáticas e de não fazer nada para que não se repitam, a menos que a mídia insista por muito tempo no tema.
Diante de tudo isso e do que vimos e ouvimos durante o Seminário ficou claro que o IEP pode e deve agir para motivar uma maior integração e conscientização da sociedade paranaense em relação aos temas acessibilidade e inclusão universal.
No Instituto de Engenharia, até aproveitando suas instalações excepcionalmente bem localizadas, vamos reunir pessoas atentas à acessibilidade e TA dispostas a um trabalho voluntário de mobilização a favor da inclusão universal, com destaque para lideranças acadêmicas, profissionais e empresariais que estiverem dispostas a desenvolver uma estratégia de ação.
 O Dr. Paulo J. Resende (FINEP - Área de fomento e novos negócios , 2013) demonstrou disposição de apoio (fundamental) à criação de uma cultura empreendedora a favor da TA e entre lideranças políticas esperamos ampliar o universo de apaixonados pela causa da Acessibilidade e Autonomia dos idosos e idosas, PcD e pessoas com doenças debilitantes e lesionantes. 
Seja qual for a realidade há o que fazer, principalmente na construção de uma estratégia de mobilização e organização de nossos cientistas empreendedores em projetos a favor da inclusão universal.
A favor da Tecnologia Assistiva o FINEP deverá ainda em 2013 lançar uma chamada pública para novos projetos (Cascaes, URGENTE - FINEP - Chamada Pública para Tecnologia Assistiva , 2013), oportunidade imperdível a todos os empreendedores atentos ao tremendo mercado da inclusão universal. Nesse momento nada melhor do que uma boa leitura dos gênios empresariais da internet, eles dão excelentes exemplos de mobilização de equipes e recursos. Talvez, contudo, nem eles conseguiriam bons resultados no Brasil, pátria amada de uma imensa e caríssima burocracia.
A esperança, contudo, é a de que encontremos motivação e caminhos para a solução de muitos de nossos problemas.
Calçadas? Depende infinitamente mais da vontade política do que a de profissionais dedicados ao assunto (Cascaes, Cidade do Pedestre). As propostas existem, o essencial é o Prefeito arregaçar as mangas, escolher estratégias e partir para a ação.
Em tudo, da inclusão escolar, passando pelo EAD [ (Cascaes, Ensino a Distância Inteligente), (Cascaes, Uma proposta de EAD)], segurança, saúde à mobilidade e inclusão universal a Ciência e a Tecnologia em parcerias com empreendedores competentes e ambientes proativos de P&D acontecerem os resultados virão.
Nessa esperança caminhamos ao desafiar todos os entes privados e públicos a se unirem, não podemos perder oportunidades que o (Viver sem Limite) trouxe e o FINEP anuncia.
Com a palavra também nossas estatais, onde, com certeza, muito pode ser feito.
Infelizmente a pressão para redução a qualquer custo de despesas operacionais está esvaziando essas empresas...
A miopia de gestores públicos é uma desgraça, poderiam fazer muito, contentam-se com o mínimo.
Precisamos diante de tudo isso criar novos espaços e identificar lideranças e grupos dispostos a assumir projetos, assim como convencer nossos prefeitos a atuarem de forma enérgica e inovadora a favor da inclusão universal.
Em 2013 teremos uma oportunidade para a qual temos tempo para uma mobilização, que é o lançamento de um edital de apoio a Tecnologias Assistivas pelo FINEP (Cascaes, URGENTE - FINEP - Chamada Pública para Tecnologia Assistiva , 2013).
Ótimo, com o apoio da Presidência do IEP estamos iniciando contatos para a realização de novo evento de apresentação dos termos desse edital quando for anunciado. Até lá promoveremos reuniões para discussão do que é possível fazer e precisarmos realizar para identificação de empreendedores e pesquisadores com potencial associativo.

Cascaes
21.10.2013

ALESSANDRA DUARTE, C. O. (18 de 6 de 2011). Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo. Fonte: O GLOBO Política: http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389
Azevedo, R. (25 de 9 de 2011). Atenção, leitores! Eles criam 1.150 leis por dia para infernizar a nossa vida e nos tornar mais improdutivos menos felizes, mais pobres e menos inteligentes . Fonte: Veja - Blogs e Colunistas: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-leitores-eles-criam-1150-leis-por-dia-para-infernizar-a-nossa-vida-e-nos-tornar-mais-improdutivos-menos-felizes-mais-pobres-e-menos-inteligentes/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Acesso em 5 de 1 de 2011, disponível em Ensino a Distância Inteligente: http://eadinteligente.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (16 de 10 de 2013). A voz do povo na Rua das Flores em Curitiba- laboratório 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/a-voz-do-povo-na-rua-das-flores-em.html
Cascaes, J. C. (16 de 10 de 2013). Descobrindo situações inusitadas - outras já conhecidas - 1º SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E ACESSIBILIDADE - INSTITUTO DE ENGENHARIA DO PARANÁ . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/descobrindo-situacoes-inusitadas-outras.html
Cascaes, J. C. (18 de 10 de 2013). FINEP - Área de fomento e novos negócios . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/finep-area-de-fomento-e-novos-negocios.html
Cascaes, J. C. (16 de 10 de 2013). LIBRAS? Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/libras.html
Cascaes, J. C. (16 de 10 de 2013). Um espaço hostil aos cadeirantes . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia: http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/um-espaco-hostil-aos-cadeirantes.html
Cascaes, J. C. (18 de 10 de 2013). URGENTE - FINEP - Chamada Pública para Tecnologia Assistiva . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/urgente-finep-chamada-publica-para.html
Cascaes, J. C. (18 de 10 de 2013). URGENTE - FINEP - Chamada Pública para Tecnologia Assistiva . Fonte: Educação e Tecnologia Assistiva - Inovação e Dignidade - Autonomia : http://ta-inovacao-dignidade-autonomia.blogspot.com.br/2013/10/urgente-finep-chamada-publica-para.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Uma proposta de EAD. Fonte: Ensino e literatura século 21: http://ensino-e-literatura.blogspot.com.br/2008/07/uma-proposta-de-ead.html
Dadá Maravilha. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dad%C3%A1_Maravilha
Garcia, V. (2 de 5 de 2010). Carta de denúncia. Fonte: Deficiente Ciente: http://www.deficienteciente.com.br/2010/05/censo-do-ibge-2010-x-pessoas-com.html
Instituições de ensino - Curitiba. (s.d.). Acesso em 21 de 10 de 2013, disponível em educaedu Brasil: http://www.educaedu-brasil.com/centros/curitiba
Leandro. (s.d.). Monday, July 10, 2006. Fonte: Solucionática: http://solucionatica.blogspot.com.br/
Rodrigues, J. G. (10 de 2002). A inutilidade das leis (em demasia). Fonte: JUS navegandi: http://jus.com.br/revista/texto/3477/a-inutilidade-das-leis-em-demasia
Viver sem Limite. (s.d.). Fonte: Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf


domingo, 20 de outubro de 2013

BLOG DO SARAIVA: Por que FHC não está preso?

BLOG DO SARAIVA: Por que FHC não está preso?: 'O Príncipe da Privataria': Palmério Dória participa de debate em Brasília e é recebido na Câmara Texto: Sô...

lembrando a Petrobras

Tempos modernos, oportunismo, covardia e alienação técnica
A Humanidade sempre esteve atrasada em relação ao que era capaz e deveria cuidar. A gênese das guerras, períodos de terror, epidemias etc. demonstram que existe um vácuo gigantesco entre o que conseguiam fazer, tinham capacidade de gerenciar e o que seria necessário.
A fragilidade da mente humana levou-a a submissões estranhas e comportamentos padronizados, acima de tudo à submissão a lideranças circunstanciais e preparadas para explorar as fragilidades dos rebanhos.
Tudo suportável enquanto os seres humanos produziram formigueiros pequenos, viveram com limitações de trânsito e de destruição guerreira e acidental.
Agora até pequenas comunidades conseguem construir coisas gigantescas, bastando ter acesso a tecnologias específicas e capitais criados até nas gráficas do Banco Central dos EUA.
Dinheiro em tese seria um documento de troca de trabalho, possibilitando uma acumulação de valores à medida que uma diferença fosse criada. Perdeu-se, contudo, qualquer relação de valores materiais e morais, técnicos e éticos (se é que em alguma época isso existiu).
Na área da Engenharia chegamos a situações extremamente perigosas, pois a avaliação de projetos, instalações, operação e utilização de estruturas altamente complexas passaram para o reino das taxas de retorno e análise de balanço. A alienação é total, agravada pela exacerbação da esperteza de lideranças que sabem criar covardias e conveniências na cabecinha dos seres humanos.
Com certeza entre os sete bilhões de seres humanos existem pessoas extraordinariamente inteligentes que, onde estiverem, saberão usar as fraquezas da espécie humana a favor de seus interesses.
Vemos, contudo, os efeitos das limitações até dos mais inteligentes.
No Japão Fukushma é um exemplo concreto da ousadia mal avaliada e no Brasil as lógicas de dominação política de nosso povo destacam a exacerbação da covardia e do oportunismo.
Com destaque para os dois últimos titulares da Presidência da República, vemos a malandragem esperta com a intimidação explícita castrando e esterilizando quase duzentos milhões de brasileiros e brasileiras.
A história de nossas grandes estatais é um exemplo claro de desmonte gradual e bem “explicado” de organizações que poderiam ter muitos defeitos, mas que se desmancham sob estratégias de “combate à inflação” e até de corrupção pura e simples. A favor de quem?
Nunca foi segredo que tinham problemas. No mundo alienista atual, tempos de máxima informação e mínima educação, ou melhor, educação ao gosto e critério de ONGs e potências estrangeiras, vale tudo?
O que usam é a contabilidade rasteira.
Aos poucos barragens gigantescas passam à gerência rápida de grupos que vão explorar ao máximo o que puderem para ao final de algum prazo devolverem o que sobrar; em alto mar as decisões serão divididas com essa gente padrão mamute, capaz de tudo para dominar quem estiver ao lado.
O Governo (por incompetência inacreditável?) gerou uma situação de fragilidade financeira que teoricamente exige ações ao gosto da banca internacional.
Que maravilha para os predadores, aqui voltam a descobrir uma terra de gente que troca espelhinhos por suas riquezas...
Paralelamente ao entreguismo explícito criamos cenários perigosos, pura e simplesmente imponderáveis de risco à Natureza e à sobrevivência dos brasileiros.

Cascaes
20.10.2013



domingo, 13 de outubro de 2013

O Petróleo é de quem comprar?






De: RCM [mailto:araujorcm@globo.com]
Enviada em: sexta-feira, 11 de outubro de 2013 08:20
Para: RCM
Assunto: Como matar o setor de petróleo



Roberto Pereira d´Araujo